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Pandemia agrava sub-registro de crianças em Fortaleza
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE revelam que 2,45% dos bebês que nasceram em Fortaleza durante a pandemia não foram registrados em cartório – cerca de 850 crianças por ano. Segundo o Instituto, o número de crianças na faixa etária de 0 a 6 anos sem registro civil cresceu 20% em 2020, primeiro ano da crise sanitária.
O levantamento do IBGE constatou que o abandono familiar, a vulnerabilidade social e a falta de documentação dos pais estão entre os principais motivos para a subnotificação de registros. O problema foi agravado pela pandemia.
Sub-registro
Em novembro, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançou uma campanha para alertar os cidadãos sobre o sub-registro civil de nascimento no Brasil. A iniciativa foi criada com base nos dados do IBGE, que em 2019 revelou que o Brasil atingiu a marca de 60 mil crianças não registradas.
Os cartões informativos orientam a população sobre onde fazer o registro civil e explicam que as certidões das crianças recém-nascidas podem ser emitidas antes da alta hospitalar, nas unidades interligadas. Esses espaços ficam situados nos estabelecimentos de saúde que realizam os partos e são conectados aos cartórios de registro civil.
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