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IBDFAM inaugura nova sede com discursos emocionados no Auditório Zeno Veloso
O Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM inaugurou, em 21 de outubro, sua nova sede, localizada em Belo Horizonte. O evento, primeiro realizado no imóvel próprio adquirido pelo Instituto, foi marcado pela presença de membros da diretoria que se emocionaram com as novas instalações.
Localizada a pouco mais de 1 quilômetro do Fórum Lafayette e da Defensoria Pública de Minas Gerais, a nova sede do IBDFAM abriga escritórios, salas de reunião, estúdio, estrutura para eventos e ainda salas de coworking, que poderão ser alugadas por associados e não associados.
As novas instalações do Instituto também incluem o Auditório Zeno Veloso, batizado em homenagem póstuma ao diretor nacional e cofundador do IBDFAM, que faleceu em 2021, cuja atuação profissional foi de suma importância para a evolução do Direito das Famílias e Sucessões.
Reunidos nesse espaço, os convidados acompanharam a fala do presidente nacional do IBDFAM, Rodrigo da Cunha Pereira, e da vice-presidente, Maria Berenice Dias, sobre as principais conquistas do Instituto. A ocasião também contou com discursos do presidente do IBDFAM-MG, José Roberto Moreira Filho, e das diretoras nacionais Eliene Ferreira Bastos, Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka, Giselle Câmara Groeninga e Renata Nepomuceno e Cysne.
Crédito: Ana Colla
Rodrigo da Cunha Pereira iniciou a apresentação exibindo um vídeo comemorativo dos 25 anos do IBDFAM, completados no dia 25 de outubro. Para ele, a nova sede é uma conquista do presente, que não aconteceria sem a rica atuação do Instituto no passado. “Agora, vamos pegar essa história e fazer uma projeção para o futuro”, pontuou.
José Roberto Moreira Filho destacou a “pulverização e interiorização” do IBDFAM, que ao longo dos anos construiu uma sólida atuação em todo o Brasil. Para ele, o Instituto carrega o legado de ter transformado o Direito de Família em uma matéria “mais humana e próxima da realidade”.
“É muito gratificante ver o IBDFAM comemorando suas bodas de prata com uma sede própria. Um casamento que, aos 25 anos, se conquista uma casa própria só pode ser um casamento duradouro. Este é o nosso bem de família agora. O IBDFAM nacional está representado nesta sede”, ele afirmou.
Parafraseando Rodrigo e Maria Berenice, Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka, diretora nacional, definiu o IBDFAM como o fruto de um sonho que agora completa um quarto de século. “Foi a partir desse sonho que chegamos até aqui, com esplendor.”
A diretora elogiou a atuação de Rodrigo da Cunha Pereira, “que nunca deixou nem um dia a peteca cair”. “É ele que nos dá essa força incrível”, pontuou. E deixou um recado para as próximas gerações: “Continuem a manter esse Instituto por muitos e muitos anos ainda. Por mais um quarto de século, pelo menos, sem deixá-lo perder essa característica humanística, livre de preconceitos e com olhar atento no futuro”.
Crédito: Ana Colla
Giselle Câmara Groeninga, diretora de Relações Interdisciplinares, falou sobre a importância da interdisciplinaridade no Direito contemporâneo, o que, segundo ela, “é o exercício da democracia na ciência”. “O IBDFAM nunca deixou de reconhecer a importância de outros profissionais para contribuir para o Direito das Famílias”, ela declarou.
Para Eliene Ferreira Bastos, o IBDFAM se projeta como um instrumento coletivo que se projeta no cenário nacional como protagonista, "sobretudo no aspecto científico e político”. “Nós todos sabemos dessa importância e como essa instituição representa um local de pertencimento e de conhecimento coletivo, atuante como um grande interlocutor entre a sociedade e o Poder Público”, afirmou.
Renata Nepomuceno e Cysne, diretora de Relações Institucionais e Governamentais, agradeceu a atuação do instituto na construção de um Direito das Famílias com afeto e atento às pluralidades.
“O IBDFAM é muito importante nessa construção de um olhar humanizado para as famílias. A voz do IBDFAM é muito importante para a sociedade. E eu espero que essa história siga esse caminho de prosperidade”, declarou.
Maria Berenice Dias falou sobre o protagonismo do IBDFAM, que “sempre teve coragem de ousar na busca por Justiça”. Entre as teses que ela destaca estão a da parentalidade socioafetiva, a da homoafetividade e alterações legislativas em temas como divórcio, alienação parental e direitos LGBTQIA+.
"Precisamos ser cada vez mais responsáveis por construir uma sociedade menos desigual, mais livre e mais feliz”, concluiu.
Crédito: Ana Colla
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